Se o gordinho não vai até Oxford, Oxford vai até o gordinho

Durante toda a confusão do último post (se você não leu, toma vergonha na cara e leia AGORA, clicando aqui), me vi retornando ao ponto zero, e comecei a pesquisar escolas tudo de novo. Peguei todos os orçamentos que tinha, e pedi pra agência de intercambio me enviar um orçamento de uma escola em Oxford, para eu comparar. Estava realmente pensando em passar duas semanas estudando em Oxford para conhecer a cidade, que é conhecida como "City of Learning".

Oxford fica bem perto de Londres (cerca de 90km), e tem uma das mais fantásticas universidades do mundo, a Oxford University. Além dela, outras centenas de escolas deixam o local com uma aura jovem e estudantil, porém não passa muito disso. Conversando com o pessoal da agência, eles me informaram que posso conhecer tudo de legal na cidade em um final de semana, então não preciso necessariamente estudar lá para conhecer a cidade.

Caso optasse por estudar lá, teria que ficar hospedado em casa de família, uma vez que a cidade não dispõe de residências estudantis. E isso ia me sair um pouco mais caro. Então descartei esta ideia e deixarei Oxford para conhecer num final de semana. 

Voltei a focar em Londres, e a procurar por escolas. Até que outra me chamou a atenção: a Oxford House College. Estabelecida na década de 70, a escola fica no coração de Londres, na Oxford Street, perto de estações do metrô, de um Mc Donald's, um Starbucks, um Subway e um KFC (LÓGICO que o gordo já foi olhar o que tem pra comer perto da escola). Além de todas essas gostosuras por perto, a escola tem UMA CAFETERIA PRÓPRIA GENTE *-*. Não é demais???

Juntando estes vários prós a favor da escola, e com uma promessa da parte deles de fornecer um excelente ensino, resolvi fechar a segunda parte do intercâmbio com eles. Logo, estudarei na Oxford sem precisar me deslocar até Oxford.... Até porque, como dizem por aí, num famoso ditado popular: Se o gordinho não vai até Oxford, Oxford vai até o gordinho. <3

Havia uma pedra no meio do caminho. No meio do caminho, havia uma pedra

Desde o primeiro momento que optei por fazer o intercâmbio, sempre pensei muuuuiiiiittttooooo em cada passo que dei: a escolha da cidade, as datas, a escola, acomodação, etc. E tudo estava dando muito certo, para a NOOOOOOOSSSA ALEGRIA.

Porém esta semana apareceu o primeiro problema. Num é que tava demorando? Estava até começando a estranhar tudo dando tão certo... 

Escolhi a EHWLC para estudar pois ela se destacou perante as outras em muitos quesitos, como você pode ler no post Onde Estudar?. E desde a minha escolha, venho pesquisando cada vez mais sobre a escola. Tive várias indicações excelentes, inclusive de pessoas que moram lá, e estava numa relação de amor tremenda com a EHWLC. 

Porém recebi um e-mail do pessoal da EdUK Brasil nesta semana que me deixou sem saber o que fazer por algum tempo. Minha matrícula foi efetuada normalmente, porém a escola disse (de repente, do nada) que estaria fechada por duas semanas para o feriado de Páscoa, bem na época que estarei lá. Tipo, fechada DUAS SEMANAS por causa de um feriado???? E pior: bem no meio do meu curso... Depois brasileiro que é preguiçoso né? 

Como a intenção da minha viagem é estudar, não posso me dar ao luxo de ficar duas semanas em Londres sem estudar nada. Então tive que mudar tudo o que já estava planejado.

Mesmo depois desta falha da escola, ainda não quero deixar de estudar lá, pois estou apaixonado por tudo o que pesquisei a respeito dela. Então decidi que ficarei nela metade do tempo, e na outra metade, irei para outra escola. 

No início, fiquei meio perdido com toda esta história, e desapontado com a escola. Mas depois comecei a pensar melhor, e vi que seria muito legal fazer esta mudança. Indo para duas escolas, vou conhecer mais gente, de diferentes locais e culturas. Além disso, vou estudar em uma escola pela manhã e em outra no período da tarde, para poder ver como é a rotina do povo londrino em todos os horários do dia. E por fim, decidi mixar também a estadia. Metade do tempo ficarei em casa de família, e na outra metade em uma residencia estudantil. Ufa! Parece que agora vai dar tudo certo.

No final de tudo isso, vi que foi até bom o que aconteceu. Problemas são inevitáveis, e podem chegar quando menos estamos esperando. Cabe a cada um tirar algo de bom nisso. No próximo post conto um pouco sobre a outra escola ;)

Five O'clock Tea

Umas das melhores coisas em viajar é poder conhecer a cultura e os costumes de outras civilizações. A diferença nos costumes gera situações demasiado engraçadas, e muitas de minhas histórias de viagem vieram de costumes dos nativos que visitei.

Do mesmo jeito que o brasileiro adora almoçar arroz e feijão, o americano adora comer bacon no café da manhã e o inglês não perde por nada o seu chá das 5h (resolvi exemplificar com comida, pois é um assunto que entendo BEM).

O fato de fazer intercambio em Londres me despertou o desejo de conhecer algumas manias dos ingleses, para evitar algumas saias justas. O pessoal da EdUK Brasil já me deu alguns toques, e busquei mais alguns nos materiais que tenho.

Muitos enxergam os ingleses como pessoas frias e hostis, e isso está absolutamente correto...rsrs. Mas por outro lado, eles prezam a educação e as boas maneiras. Nunca peça algo sem falar Please, ou saia sem agradecer. Eu, brasileiro que sou, já ia chegar dando beijinho até no rosto da rainha (afinal ela é uma fofa). Porém para aquelas bandas, beijo no rosto só é dado em pessoas mais próximas. 

O prato principal deles é peixe com batatas, e as bebidas preferidas são chá (é claro), cerveja, café e wisky (água que é bom, nada né?). Inclusive, o Reino Unido é famoso por conter ótimos pubs (que ao todo, são quase 60 mil). Os bares são um símbolo de vida social na lá, onde as pessoas comem, bebem, conversam e relaxam. E sim, eles bebem pra cacete.

Além de diversos costumes, os ingleses possuem diversas superstições também. Porém elas são contraditórias com algumas outras culturas. Um bom exemplo disto é que, se você cruzar com um gato preto na rua, é considerado um sinal de sorte. Assim como bater na madeira, achar um trevo de quatro folhas, cortar o cabelo em lua crescente, etc. Enquanto isso, o azar está associado com passar debaixo de escadas (no meu caso, o azar é que vou entalar por ser gordo), derramar sal na mesa, quebrar um espelho e ter um guarda-chuva aberto dentro de um quarto (oi???).

Nos esportes, eles são fanáticos por futebol (humpf!) e críquete. 

No aeroporto, as bagagens dos estrangeiros que chegam ao país não pode conter cigarros e pornografia. Ainda bem que não fiz minhas malas ainda, senão teria um trabalho danado. Com relação ao cigarro, é proibido fumar em lugares públicos, o que é uma maravilha. 

Ah, ia quase me esquecendo. Agora são 23h42m37s. Se você tem um encontro marcado com algum inglês, é melhor se apressar, pois ele(a) com certeza vai chegar na hora. Pontualidade é a principal característica deles. E pensando nisto, encerro aqui este post, pois amanhã acordo às 06h30m17s pois tenho que entrar no serviço às 08h00m00s. Até breve ;)

Março, um mês triste para você

Março é o mês da depressão né? Pois é nele que realmente começa tudo de novo. É no mês de Março que o ano começa.

Em Janeiro todo mundo tá naquele clima de férias, festas regadas a muita carne e cerveja, ressacas, dores de cabeça... É aquela coisa louca.

Ninguém está realmente preocupado em trabalhar em Janeiro. O povo quer mais é falar das festividades, se engrandecer porque matou algum bicho no sítio do tio da namorada ou levou uma galinha assada pra comer na praia lotada. Em Janeiro, as pessoas ficam ocupadas trocando aquele presente horroroso que ganharam da sogra no amigo secreto do final do ano....

Janeiro sempre acaba rápido. Na sequência já chega Fevereiro, com aquele cheiro misturado de Bahia com Carapicuíba... Sou da opinião de que Fevereiro está no calendário apenas pra cumprir protocolo. Tipo pra completar os signos, ou algo relacionado com a lua, sei lá. Porque véi, na boa, o que a gente produz de bom nesta época do ano??? Além de ter somente 28 dias (na maioria dos casos), passamos 5 deles tentando aprender a sambar na frente da TV e, no meu caso, passando muita vergonha. 

Se Janeiro passa rápido, Fevereiro VOA. A única coisa que fazemos é enrolar e engordar.

E aí, sutil como uma porrada na boca do estômago, Março chega. Logo no primeiro dia já tem aquela reunião básica na empresa, falando que agora o ano começa, que temos vestir a camisa, que o ano será arrojado, e blá blá blá. Aí você olha pra sua amiga do lado, e ela está assim:

Março é tão chato, que tem até 31 dias!!! afff. Parece que nunca vai acabar. E no ano que vem esta data será ainda pior para vocês, pois euzinho estarei de férias e farei questão de jogar nas vossas carinhas as chatices de Março :)

Como muitos voltam das férias neste período, acaba a alta temporada, e os preços para viajar caem consideravelmente. Logo, vi que era a melhor opção de data para meu intercâmbio. 

Pesquisei diversas opções de voo, mais uma vez com a ajuda do Fábio Gallo e do Gustavo Monteiro (amigo e agente de viagens), e comprei minhas passagens. Se tudo der certo, vou na sexta-feira, dia 01/03, através da British Airways. Isso quer dizer que no sábado já poderei tomar chá com a rainha, exatamente as 17h. Inclusive, já aprendi diversas regras de etiqueta com o pessoal da EdUK Brasil, que contarei para vocês no próximo post....

Acomodação que não me deixe acomodado

Ufa, escolher a escola foi difícil, mas consegui! E estou cada dia mais satisfeito com minha escolha. Defini que o curso será de 20h por semana, para poder aprender bastante.

Paralelo à escolha da escola, tive que escolher também o tipo de acomodação que ficarei durante o curso. As principais opções são: hotel, hostel, residência estudantil e home stay (acomodação em casa de família).

Hotel eu dispensei logo de cara. Primeiro por ser extremamente caro, e segundo porque acho tão enjoativo, que não quero nunca passar mais de 15 dias num hotel.

Hostel eu logo dispensei também, por motivos de:



Eu heim... vai que algum louco me sequestra só por causa do meu corpinho lindo. Melhor não arriscar né??? Eu vi nos filmes aí de cima como funcionam essas coisas... E outra, banheiro coletivo é complicado né? Vai que acontece isso:

Melhor prezar por minha segurança e integridade física, não é mesmo?

A residência estudantil me pareceu bem bacana, mas não me convenceu pois teria que dividir um quarto com outro estudante, que poderia ser de qualquer lugar do mundo. Como sou um AMOR DE PESSOA, ia me irritar facilmente com um chinês nerd ou um italiano que não para de falar. Sem contar no fato de que não terei privacidade no quarto, e que o outro estudante também não falará inglês tão bem, então teríamos que desenvolver a complicada técnica da mímica para nos entendermos. 

Sobra então o Home Stay. Gostei de quase tudo nesta opção, pois terei um quarto só para mim, não ficarei na fila para ir ao banheiro, poderei utilizar a geladeira para guardar alimentos (quem sabe até cozinhar), terei incluso na acomodação o café da manhã... e o principal: ficarei na casa de nativos, ou seja, poderei praticar MUITO o meu inglês com eles, caso sejam receptivos. Caso não sejam, vão se arrepender por ter hospedado um gordinho brasileiro, mais especificamente de Osasco, que adora bater papo.

Então está decidido também. Vou encarar uma casa de família londrina. Pena que só saberei quem são os felizardos que vão me receber 10 dias antes de ir para lá. Ah, e falando em datas, embarco dia 01/03/13. Passagens emitidas \o/. Mas isso eu conto no próximo post :)

Onde estudar?

Existem milhares de escolas de inglês em Londres, e foi difícil escolher uma. 

Meu irmão fez intercâmbio no mês de maio, em São Francisco. Ele estudou na St. Giles, e deu excelentes recomendações. Pesquisei no site da escola e vi que eles tem uma unidade em Londres também, então esta se tornou minha primeira opção.

Porém efetuei vários cadastros nas feiras de intercâmbio que visitei,  e comecei a receber cotações para outras escolas, desde as mais simples até as mais sofisticadas. A agência de intercâmbio que mais me enviou orçamentos foi a Eduk Brasil, através do funcionário Vitor, que me atendeu muito bem e esclareceu todas as minhas dúvidas. 

O menor orçamento que recebi foi para uma escola chamada English Studio, situada no centro de Londres, porém com uma grande quantidade de alunos por sala. O preço baixo também atrai muitos brasileiros para a escola, e por este principal motivo eu a descartei. 

A escola que enviou o orçamento mais caro foi a Eurocentres. Logo de cara me apaixonei pela escola, por suas acomodações e tudo mais. Mas o valor cobrado estava bem acima do que eu planejava pagar. Então tive que descartar, com dor no coração (e olha que isso é difícil para um ariano).

Dentre todas as escolas, teve uma que desde o início me chamou a atenção. Ealing, Hammersmith and West London College é um "college" britânico, ou seja, uma escola pública, que oferece diversos cursos profissionalizantes para os nativos, desde construção civil até formação para comissários de bordo.

Por se tratar de uma escola pública que oferece cursos para a população, terei mais contato com os britânicos, e poderei usufruir de todos os benefícios que a escola fornece, como academia, lanchonete, salão de cabeleireiros, etc. 

E para ajudar mais, o preço estava dentro do que eu planejo pagar!!! Pensa num gordinho feliz! 

Mesmo com todos estes pontos a favor, ainda fui pesquisar mais sobre a escola. Onde ficava, como eram as instalações, de que país eram os estudantes de idiomas, etc. Descobri que a escola tem 4 campus, todos super bem localizados. O campus para inglês intermediário é o de Hammersmith, que aparenta ser bem bacana. O índice de brasileiros na escola é menor que 5%, o que achei ótimo, e as salas de aula podem ter no máximo 15 alunos. 

Depois de muito pesquisar, vi que a EHWLC não era apenas uma "escola de Inglês", e isto me animou muito. Então decidi que é pra lá que eu vou. E algo me diz que serei muito feliz naquele lugar (afinal, tem uma lanchonete lá =oP).

Um mundo de possibilidades, literalmente

A tecnologia e os meios de comunicação aproximaram as fronteiras do mundo todo. Através do celular podemos saber o que está acontecendo do outro lado do mundo, com um simples toque na tela. 

Felizmente, atravessar fronteiras também se torna cada dia mais fácil e acessível. Com um pouco de planejamento e pesquisa, conseguimos passar nossas tão merecidas férias em outro país, perto ou longe, gastando menos do que numa viagem nacional (acredite, já fiz isso mais de uma vez). 

Consequentemente, cresceu o número de agências de viagem e agências de intercâmbio, oferecendo infinitos destinos atrativos, cada um com sua particularidade.

Quando decidi fazer intercâmbio, a primeira dúvida que me veio à mente foi: mas onde??? E, pesquisando a respeito, vi que os principais destinos para aprender inglês são: Los Angeles, São Francisco, Dublin, Ilha de Malta, Londres, Cape Town, Vancouver, Sidney, Toronto, Nova York, etc... Ou seja, um leque imenso de lugares INCRÍVEIS! 

Então, com ajuda do expert em viagens Fábio Gallo (ele realmente sabe sobre o assunto), comecei a pesquisar muito sobre cada local. Visitei diversas agências, fui à duas feiras de intercâmbio que ocorreram em São Paulo, e acumulei um monte de informações, como você pode ver:

Em posse de todo este material, assimilei cada cidade com minhas preferências pessoais. Sei que parece pecado, mas não gosto de praias, e por este motivo eliminei alguns destinos já de cara. Cidades do interior ou afastadas de grandes centros também não são o meu forte. Nasci e cresci em cidade grande (tá, eu sei que sou de Osasco, mas sempre trabalhei em São Paulo, ok?), e creio que 'dependo' do ritmo acelerado que só encontramos em megalópoles. 

Ainda assim sobraram várias opções, e tive que filtrar mais... Como não gosto do calor, eliminei os países do hemisfério sul. Além do mais, no hemisfério norte as quatro estações do ano são bem mais definidas, então poderei vivenciar isto. 

Agora as opções reduziram, e ficou mais fácil escolher.... Como nas minhas últimas férias tive o prazer de conhecer 8 cidades dos EUA (veja minhas lindas fotinhas clicando aqui), vi que seria mais fácil me virar lá, uma vez que conheço um pouco da cultura do pessoal de lá. Então como seria mais fácil, lógico que DESCARTEI né? Lembra do papo de aprender realmente a se virar?? 

Então sobrou Londres e Toronto na lista. Como sou fã declarado de chá gelado, do Harry Potter e do sotaque britânico, decidi: Londres é o lugar ideal!

Com o lugar definido, agora só falta decidir quando ir, qual escola estudar, quanto tempo ficar, qual tipo de acomodações escolher, e blá, blá, blá... mas isso fica para os próximos posts.

A aventura começa, pelo menos na minha cabeça...

Vivemos num mundo competitivo, acirrado, onde temos que 'matar um leão por dia' (que a Sociedade Protetora dos Animais não leia meu blog).

Por mais que nos apliquemos em algo, nunca estaremos 100% preparados. Sempre haverá algo novo para aprender. E sim, temos capacidade para isso. Fomos agraciados com um cérebro fantástico, do qual usamos apenas 10%, segundo crenças populares (para saber mais sobre isso, clique aqui).

Mas o que aprender? Como aprender? Onde aprender? Isso vai depender de você. Do que você gosta? O que você se sente bem fazendo? Sabe aquele papo de vocação.... Sim, ele é verdadeiro. E geralmente está ligado à parte do seu cérebro que você usa mais. Veja:

A sua capacidade de aprender algo que gosta é infinitamente maior do que a de aprender algo do qual não gosta. Não que seja impossível aprender coisas 'chatas', mas exigirá de você um esforço muito maior.

No meu caso, vi que preciso de duas características básicas para me tornar um bom profissional: dominar a língua inglesa e ser auto-suficiente. Quando digo 'ser auto-suficiente', quero dizer que preciso aprender mais a andar com minhas  próprias pernas. Isso tem sido um problema para mim, pois me tornei preguiçoso e inexperiente na vida profissional, uma vez que me acostumei a pedir tudo para os outros.

Pensei em várias maneiras para sanar este problema, e achei uma solução que irá matar dois coelhos numa pancada só (porque não sei se o correto é cajadada, caixa d'água ou algo similar...rsrs): fazer um intercâmbio!

Passar um tempo estudando em outro país onde a língua nativa seja o inglês me ajudará a resolver estes dois problemas, pois se eu não falar o idioma deles lá, morrerei de fome (e isso é MUITO sério para um gordinho como eu). Paralelo a isso, terei que me virar em tudo: chegar até a escola sozinho, andar de trem/ônibus/metrô sozinho, fazer compras, ter uma vida social... E tudo isso vai depender de mim, ou seja, não poderei contar com ninguém!!! Isso não é muito legal??? Creio que esta experiência me dará uma noção de vida incrível, e vou finalmente aprender a não ser tão dependente. Com relação ao inglês, terei aulas todos os dias, e creio que poderei desenvolver minhas habilidades na língua facilmente, uma vez que GOSTO MUITO de estudar inglês.

Então está decidido. Farei um intercambio! Agora..... onde???? Isso fica pra amanhã :)

Mas como mudar?

Quem aqui nunca se pegou pensando: "segunda-feira começo um novo regime", "ano que vem vou retornar aos estudos", "na próxima semana atualizo meu currículo".... e assim por diante?

E por que de fato nunca efetuamos estas mudanças? Medo? Preguiça? Falta de tempo? - Todas estão corretas.

Mudar não é fácil, pois exige que você saia da sua zona de conforto. E para isto, temos que quebrar alguns paradigmas e fazer um esforço imenso, sempre mantendo uma pontinha do pé no chão. Não adianta jogar tudo pro alto e achar que vai ser feliz sem nada, não é mesmo?

O primeiro passo é identificar o que está te causando insatisfação. Insatisfação que por si só agrega diversos outros adjetivos negativos para a sua vida. Uma vez identificados, devemos pensar no que podemos realmente fazer para mudar isso. E aí meu companheiro(a), chega a hora mais legal: colocar a mão na massa!

Eu identifiquei que meu emprego está causando-me insatisfação. Porém junto a isso, vi que não estou tão preparado para o mercado de trabalho quanto deveria. Logo, tenho dois problemas em um.

Mas para resolver o primeiro problema, antes tenho que resolver o segundo, correto? E é disso que falarei nos próximos dias... Até lá :)

O comodismo bate a porta

Por várias vezes pensei em escrever um blog, mas desisti em todas. Ou não tinha assunto, ou não me achava capaz, ou não sobrava tempo, ou ou ou.... e assim o tempo passou. Até hoje.

Muitos dizem que a regra da vida é simples: as pessoas nascem, crescem, se reproduzem e morrem. Mas peraí, não está faltando uma porção de coisas aí no meio não? E os estudos, o trabalho, a família, os amigos, o amor.... e a FELICIDADE, onde fica?

E é pensando assim que eu mudei muita coisa na minha vida, de uns tempos para cá. Desde um jogo de lençóis até meu estado civil. Mas olhando num horizonte amplo, ainda tem incontáveis mudanças esperando somente que eu as perceba.

Fazendo uma auto-análise, comecei a perceber que sou feliz. Bastante até, posso dizer. Porém algumas coisas ainda me incomodam, me deixam 'cômodo'. Por mais que eu me esforce, me dedique, não adianta. Cheguei na minha zona de conforto. E agora, o que fazer? Uma vez que....

Sim, a vida começa a ficar interessante quando você sai da sua zona de conforto e vai em busca da felicidade. E foi pensando assim que eu percebi que estou confortável em alguns setores da minha vida. Confortável a ponto de não perceber o mal que isso me causa. E por isso estou aqui.

Este ano completo 7 anos em uma empresa incrível, que me ajudou muito a crescer pessoal e profissionalmente, porém não me traz nenhuma felicidade. De uns tempos para cá percebi que me acomodei, não evoluí mais, só comecei a reclamar sem tomar nenhuma medida. Pobre de mim, que achava que reclamar levava a algum lugar. Só me ajudava a ficar na zona de conforto.

Então parei e olhei para cima. O que vi?

Pois é. Mudança!

E por isso resolvi escrever este Blog. Aos poucos, vou narrar para vocês os avanços nesta mudança, e meus planos para que isso aconteça da melhor forma.

Enjoy!